O Pós-Compras

Depois do post abaixo, fui para o supermercado animadinha concentrada de que as compras eram uma atividade prazerosa e o resultado: gastei mais do que pretendia...

Mas tudo bem, nem toda fonte de prazer é gratuita. Se bem que se não tivesse gasto tanto, estaria mais feliz, enfim, tenho que saber dosar melhor.

De todo modo, refletindo meu pós-compras percebi que fazer compras de supermercado é ótimo para o Corpitcho porque além de ser uma atividade prazerosa não apenas pela shopping terapia, mas também por ser uma boa ginástica. Empurra carrinho, pega mercadoria na gôndola e coloca no carrinho, empurra carrinho que vai ficando cada vez mais pesado, depois tira tudo e passa na caixa registradora, empacota tudo, coloca os sacos no carro, dirige até em casa, tira os sacos do carro e guarda tudo nos armários, ufa!

Se levar o filho então, aí nem aula de sppining é tão cansativa. Além de fazer todo descrito acima, ainda tem que empurrar o carrinho com o rebento, ou então empurrar um daqueles carros que tem um carrinho de brinquedo acoplado (que é mais pesado e um tremendo trambolho); correr atrás do pequeno que não quer ficar quieto no carrinho; passar pelos corredores 2 vezes, uma escolhendo as mercadorias, outra arrumando as mercadorias que o filho jogou no chão; dar uma, duas, três voltas no supermercado (empurrando o carrinho cheio), procurando o menino que está brincando de escon-esconde e achá-lo descascando todas as bananas no setor de frutas...(oh Deus!!!) Depois dessa só com um relaxante muscular.

Daí não entendo, por que ainda não tenho um corpo sarado?!


Ilustração da obra "BusyWoman" do ceramista Yu Qingcheng.
Ouvindo: "Woman no cry" Gilberto Gil